Tian'anmen Square

A Tian'anmen Square é uma das maiores praças da cidade do mundo. Está situado no coração de Pequim. Tian'anmen foi construído em 1417 e era o portão de entrada da cidade proibida. Agora, o quadrado se estende a 880 metros de norte a sul e 500 metros de leste a oeste. A área total é de 440.000 metros quadrados. É do tamanho de 60 campos de futebol, espaçosos o suficiente para acomodar meio milhão de pessoas.

Cobrindo mais de quarenta hectares, a Praça Tian'anmen deve ser classificada como a maior praça pública do mundo. É uma criação moderna, em uma cidade que tradicionalmente não tinha quadrados, pois o planejamento da cidade chinesa clássica não permitia lugares onde as multidões podiam se reunir. Tian'anmen só surgiu quando os escritórios imperiais foram liberados de ambos os lados da Grande Caminho Processional que levou para o sul do palácio a Qianmen e o templo do céu. O antigo eixo norte -sul da cidade foi assim destruído e a ampla via leste -oeste, Chang'an Jie, que agora carrega milhões de ciclistas todos os dias após a frente da cidade proibida, tinha as paredes em seu caminho removido. Nas palavras de um dos arquitetos: "O próprio mapa de Pequim era um reflexo da sociedade feudal, era para demonstrar o poder do imperador. Tivemos que transformá -lo, tivemos que transformar Pequim na capital da China socialista". A abordagem mais fácil da praça é do sul, onde há um terminal de ônibus e uma parada de metrô. À medida que o quadrado está alinhado com grades (para controle da multidão), você pode entrar ou sair apenas através das saídas nas extremidades ou no meio. As bicicletas não são permitidas e as ruas de ambos os lados são de uma maneira; A rua no lado leste é para o tráfego que vai para o sul, o lado oeste do tráfego para o norte.

A praça tem sido o palco de muitos dos movimentos de massa que fazem época da China do século XX: os primeiros pedidos de democracia e liberalismo pelos estudantes de 4 de maio de 1919, demonstrando contra o Tratado de Versalhes; Os protestos anti-japoneses de 9 de dezembro de 1935, exigindo uma guerra de resistência nacional; Os oito comícios gerenciados pelo palco que iniciaram a Revolução Cultural em 1966, quando até um milhão de guardas vermelhos de cada vez foram transportados para Pequim para serem exortados à ação e depois enviados novamente para sacudir as províncias; e a brutalmente reprimida demonstração de Qing Ming de abril de 1976, em memória de Zhou Enlai, que apontou pela primeira vez para a eventual queda da gangue de quatro. O quadrado de Tian'anmen, inquestionavelmente, causa uma forte impressão, mas essa planície de concreto pontilhada de estátua digna e delimitada por edifícios monumentais pode parecer desumana. Juntamente com as associações sangrentas, para muitos visitantes, muitas vezes deixa as pessoas com frio, especialmente os ocidentais não utilizados a essas representações magistrais do poder político. Para muitos turistas chineses, a praça é um local de peregrinação. Multidões se reúnem para ver o cadáver do presidente Mao, outros curvam-se silenciosamente a cabeça diante do monumento aos heróis, um obelisco de trinta metros de altura que comemorava as vítimas da luta revolucionária. Entre os visitantes, você costuma ver monges, e a visão de budistas roubados em pé em frente às sentinelas uniformizadas do lado de fora do grande salão do povo faz uma justaposição impressionante. Outros vêm apenas para sair ou voar pipas, mas a atmosfera não está relaxada e uma multa de ￥ 5 para cuspir e lixo é rigorosamente aplicada aqui. Ao amanhecer, a bandeira no extremo norte da praça é criada em uma cerimônia militar e abaixada novamente ao entardecer, que é quando a maioria das pessoas o vê. Depois do anoitecer, a praça é mais atraente e, com sua severação suavizada pela iluminação suave, torna -se o assombro de famílias e amantes que passeavam.